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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) participará de um novo projeto voltado à ampliar e melhorar o atendimento ao paciente com indicação para tratamento cirúrgico da obesidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Rio de Janeiro. A estimativa é tentar acabar com a fila – que hoje é de mais de cinco mil pacientes – nos próximos dois anos.

Nesta quinta-feira (15), o vice-presidente da SBCBM, Fábio Viegas, esteve reunido com o secretário de estado da Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves, para debater estratégias voltadas para os serviços públicos do estado.

“O secretário nos chamou para ajudar no processo de capacitação e para contribuirmos técnica e cientificamente, para melhorar e ampliar o atendimento dos pacientes que aguardam na fila para o tratamento da obesidade”, explicou o cirurgião Fábio Viegas.

O presidente da SBCBM, Marcos Leão Vilas Bôas explica que será fornecido todo subsidio técnico para que sejam estabelecidos critérios de elegibilidade e priorização dos pacientes, seleção de equipes de atendimento, e adequação de protocolos de atendimento pré e pós-operatórios. “Temos trabalhado incessantemente para democratizar e ampliar o acesso à cirurgia bariátrica e metabólica no país”, declarou.

INOVAÇÃO – Além do aumento do número de cirurgias, o projeto contempla a inclusão da cirurgia metabólica para pacientes com Diabetes Tipo 2 – tema que encontra-se em discussão na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)para a inclusão do procedimento no Rol de cobertura obrigatória e está agora em consulta pública.

“Na próxima semana já teremos outra reunião para tratarmos da capacitação dos médicos que farão o primeiro atendimento do paciente obeso e também sobre treinamento para os médicos emergencistas para que eles saibam como agir ao se depararem com uma complicação em pacientes com obesidade”, reforça Fábio Viegas.

Atualmente a fila de pacientes com obesidade mórbida e doenças associadas à obesidade gira em torno de 5.700 pessoas no estado do Rio de Janeiro.

A proposta de envolver a SBCBM se deve a interrupção no programa estadual, desenvolvido no Hospital Carlos Chagas, criado em 2010 e suspenso desde agosto deste ano.

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