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324-BXEvento contará com a presença de convidados internacionais e representantes da SBCBM-Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, SBEM-Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, ABESO-Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, SBD-Sociedade Brasileira de Diabetes, CBC-Colégio Brasileiro de Cirurgiões e CBCD-Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

 

Neste sábado (11.10), mesma data do “Dia Internacional de Combate à Obesidade”, a partir das 8 horas, acontecerá no Hotel Tivoli São Paulo – Mofarrej o “II Fórum Metabólico – O Brasil em busca de soluções”. O evento contará com convidados internacionais e representantes de seis entidades de classe (SBCBM, SBEM, ABESO, SBD, CBC e CBCD) com o objetivo de unir disciplinas e conceitos para, entre outros assuntos, definir critérios de indicação da cirurgia metabólica principalmente para o tratamento do diabetes tipo 2.

 

“É um evento de grande relevância para discussão da introdução da cirurgia metabólica no Brasil. Integrando as diversas disciplinas envolvidas podemos ter um foco mais preciso no combate de doenças como o diabetes tipo 2. Hoje no Brasil, por exemplo, não temos normas para realizar cirurgias bariátricas em pacientes com IMC abaixo de 35, mesmo com altos índices de diabetes não controlados por tratamento clínico. Isso precisa ser solucionado”, explica Dr. Almino Ramos, Presidente da SBCBM e coordenador do Fórum.

 

De acordo com as orientações da resolução n° 1.942 de 2010, regulamentada pelo Ministério da Saúde (MS) e Conselho Federal de Medicina (CFM), que estabelece as normas seguras para o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida no Brasil, a cirurgia é liberada apenas para pacientes com IMC (Índice de Massa Corporal) igual ou maior a 40 e pode ser realizada em casos de IMC entre 35 e 40, desde que o paciente tenha pelo menos duas comorbidades como, por exemplo, o diabetes e hipertensão. O IMC é calculado a partir da divisão do peso pela altura ao quadrado.

 

Preocupadas com o crescimento da obesidade e consequentemente com a incidência de doenças associadas, as Sociedades resolveram se unir em busca de um objetivo comum que contribua com a saúde e qualidade de vida da população.

 

“Chegou o momento de trabalharmos juntos na regularização da indicação do tratamento cirúrgico. Diversos estudos trazem uma perspectiva animadora para reduzir a incidência de uma doença grave e silenciosa como o diabetes. O tratamento das doenças associadas à obesidade é um problema caro para o governo, que só em 2011 gastou quase R$ 500 milhões com 26 tipos de comorbidades”, comenta Dr. Almino.

 

Convidados Internacionais

Francesco Rubino, MD
Chefe do departamento de cirurgia metabólica do King’s College de Londres.

 

Geltrude Mingrone, MD, PhD
Chefe do departamento de endocrinologia da Universidade Católica de Roma.

 

Richard Nathan Bergman, PhD
Professor investigador em síndrome metabólica do Cedars-Sinai Medical Center e Departamento de Medicina da Universidade da Califórnia (UCLA).

 

Pontos de destaque do Fórum

• Desenvolver o consenso brasileiro de cirurgia metabólica.

• Definir novos critérios de indicação de tratamento cirúrgico, deixando o IMC como critério secundário.

• Compreender a fisiopatologia e relação de obesidade, síndrome metabólica, T2DM (Diabetes mellitus tipo 2) e perda ponderal.

• Explorar os mecanismos de ação das diferentes intervenções clínicas e cirúrgicas.

• Avaliar criticamente o modelo de tratamento interdisciplinar e atribuir papéis a cada profissional.

• Integrar os diversos tratamentos com medicação, dispositivos e procedimentos cirúrgicos para aperfeiçoar os resultados.

• Introduzir o conceito de Escore de Risco Metabólico – ERM.

• Deixar claro os fatores prognósticos que possam orientar a indicação da cirurgia metabólica bem como as técnicas mais apropriadas em cada situação.

• Entender as diversas possibilidades terapêuticas do DMT2 ao longo do tempo e o correto posicionamento da cirurgia metabólica neste organograma.

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