Um dos cursos pré-congresso que atraíram bastante atenção dos médicos participantes do evento, tratou sobre as particularidades do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro.
Médicos de Minas Gerais, Ceará, São Paulo e Espírito Santo, explanaram sobre as peculiaridades do atendimento ao paciente bariátrico nesses estados, entre eles números de cirurgias bariátricas realizadas, quantidade de centros habilitados, a distribuição geográfica dessas cirurgias e comparativos com a saúde suplementar, além de problemas como a falta de hospitais credenciados, de recursos físicos, humanos e a falta de equipamentos. Atualmente, o número de procedimentos realizados na saúde suplementar é 11 vezes maior que no SUS.
Outros temas discutidos foram o aumento da taxa de crescimento da obesidade entre crianças, que hoje já é maior que a dos adultos e vem preocupando bastante a classe médica, a redução da idade mínima para a realização de cirurgia bariátrica, que hoje está entre 16 e 18 anos e a contra indicação para pacientes acima dos 65 anos, além dos custos de cada cirurgia para o SUS e o que fazer para aumentar o número de cirurgias realizadas pelo Sistema Único de Saúde.