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5o bariliveCompulsão alimentar ou Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) foi o tema do 5o Barilive, realizado nesta terça-feira (01), pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

A transmissão, feita ao vivo pela página da SBCBM pelo Facebook, foi coordena pelo cirurgião bariátrico Felipe Rossi e contou com a participação da psicóloga Andreza Wurzba e do médico psiquiatra Adriano Segal.

“O objetivo do Barilive é informar a população sobre temas relacionado à obesidade”, disse o cirurgião bariátrico Felipe Rossi no início da transmissão.

Durante uma hora os especialistas responderam perguntas do público e explicaram os sintomas e tratamentos para o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).

Diagnóstico – A importância do diagnóstico da compulsão alimentar no pré-operatório da cirurgia bariátrica e o acompanhamento do paciente após a cirurgia, para evitar a recidiva de peso, fora os temas de maior repercussão do Barilive.

Os especialistas explicaram que as pessoas com o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), na maioria das vezes, comem buscando a sensação de alívio e sentem-se culpadas depois.

De acordo com o Dr. Adriano Segal, presidente do Núcleo da Saúde Mental da SBCBM, o ganho de peso, após o período de estabilização da cirurgia bariátrica é normal, mas deve ser monitorado.

“Devemos acompanhar o paciente para saber se este ganho de peso foi ocasionado por compulsão alimentar ou por maus hábitos alimentares”, disse Segal.

Consumo de álcool – O aumento do consumo de álcool após a cirurgia bariátrica em pacientes com diagnóstico de TCAP também foi abordado.

Os profisisonais reforçaram que não existe troca de compulsão comprovada. “No caso do álcool, após a cirurgia bariátrica, a ingestão de doses em menores quantidades traz fortes efeitos colaterais no pós-operatório e por isso não é recomendado o consumo de álcool”, explicou a psicóloga Andreza Wurzba.

“Por não sabermos quem vai ter problema, orientamos o paciente para que não consuma bebida alcóolica depois da cirurgia bariátrica, tendo em vista que a chance de problemas após a cirurgia é maior”, completou o Dr. Adriano Segal.

Acompanhamento – Os integrantes do Núcleo de Saúde Mental da SBCBM reforçaram a importância do acompanhamento psicológico ou psiquiátrico após a gastroplastia.

“A frequência de retorno para o paciente com compulsão no pós-operatório deve ser semanal por um período de, no mínimo, 16 semanas. Depois desta fase a reativação dos conteúdos pode ser feita em um período com intervalos maiores”, enfatizou Adriano Segal.

Para a psicóloga Andreza Wurzba, o acompanhamento psicológico deve ser feito até nove meses após a cirurgia.

“Nos primeiros dois meses do pós-operatório começam a surgir as angústias da alimentação. O acompanhamento psicológico é recomendado nove meses depois da cirurgia, até que ocorra uma reeducação e o paciente aprenda a se alimentar novamente”, lembrou Andreza.

Durante o Barilive também foram abordados temas como vigorexia, compulsão alimentar em crianças, tratamentos e medicação para o transtorno.

O Barilive da próxima terça-feira será coordenado pelo Núcleo de Saúde Alimentar da SBCBM.

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