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36-BXAs negativas frequentes mostram que muitos pacientes ainda não são respeitados no direito à cobertura do procedimento.

Quando o assunto é cirurgia bariátrica e metabólica, dois estudos divulgados recentemente revelam dados interessantes. O primeiro deles, do IBGE, mostra que o número de brasileiros com plano de saúde pulou de 20% em 2011 para 25% em 2012. O outro, feito pelo Idec, revelou que são as operações de estômago os procedimentos mais recusados pelas operadoras, embora sejam garantidos pelo rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula a cobertura obrigatória dos planos de saúde. Desde janeiro de 2012, as operações bariátricas por vídeo também são asseguradas pelo mesmo rol. Ainda sim, em 2011, 850 cirurgias bariátricas foram rejeitadas por convênios e 568 operações tiveram o mesmo destino entre janeiro e maio do ano passado.

Enquanto as recusas ilegais na saúde suplementar se mantêm, a demanda pelo procedimento cresce a cada ano em todo país por causa da maior incidência da obesidade e suas complicações. Segundo dados da Sociedade, entre 2003 e 2012, as cirurgias bariátricas saltaram de 16 mil para 72 mil, avanço de 350%. E acabam impactando, também, no tratamento de doenças associadas, como trombose, diabetes, hipertensão, má circulação e problemas nas articulações. Hoje, no Brasil, estima-se que existam 17 milhões de obesos e mais de 4 milhões de pessoas com obesidade mórbida.

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